sexta-feira, janeiro 08, 2010

Quando a fome bater e o bolso apertar

Sem dúvidas, uma das coisas que mais sentimos falta durante o intercâmbio é a boa e velha comidinha da mamãe. Muitos viajam sem nem mesmo saber como cozinhar arroz ou fritar um ovo. Mas, o intercâmbio não perdoa ninguém, de alguma forma é preciso se virar sozinho.

Fast food é uma tentação, por ser barato e prático, além de ter um a cada esquina. É uma boa opcão quando se está viajando e não há nenhuma cozinha por perto.



Outro opcão que salva muito a vida dos intercambistas é o macarrão instantâneo, 5 minutos está pronto, seja ele miojo ou cup noodles. O único problema é que independente do sabor que você escolher, será sempre o mesmo gosto.

Sanduíches também acabam por se tornar um frequente em nossas vidas. O único trabalho é comprar os ingredientes e montá-los. Empatando com os sanduíches estão as comidas prontas, aquelas bandejas que em poucos minutos de microondas oferecem uma refeição, ou quase.

Para os aventureiros que estão morando em hotel, motel, hostel ou algo similar, aonde uma cozinha não se faz presente, a minha dica é comprar um grill. Ao estilo George Foreman, ou similar, serve para diversos tipos de refeições, especialmente para fritar um ovo ou fazer aquele bife ou franguinho. Juntando o grill a um microondas e um frigobar, está formada a cozinha. Por experiência própria, afirmo que a fome passa bem longe quando se tem esses três acessórios.



Na minha experiência com o FREE, aprendi muito mais a comprar do que a cozinhar. Cada vez que ia ao supermercado perdia uns bons minutos entre cálculos e ingredientes. Prestem atenção aos cartões que os estabelecimentos oferecem, são gratuítos e oferecem descontos generosos. Outra opção de mercado são os ¢99, mercados com mercadorias por no máximo 99 cents.



Na hora das viagens, cuidem na escolha de onde vocês irão ficar. No caso dos hostels, a grande maioria oferece cozinha. Façam uma compra básica e assim a própria comida, com isso vocês economizarão uma boa grana, sai até mais barato que os próprios fast foods. Os hostel também oferecem cafés da manhã que quase tomam lugar do almoço, além de jantares especiais por preços mais especiais ainda.



Mas, eu aconselho que de vez em quando vocês aproveitem a variedade de restaurantes que as cidades norte americanas podem oferecer. Thai, chinês, japonês, italiano, marroquino, cubano, mexicano e até mesmo brasileiro. Aproveitem essas delícias! No entanto, não esqueçam das tips para o garçom!



No mais, se você não tinha o hábito de cozinhar no Brasil, é a sua grande chance de virar um mestre cuca de mão cheia!

Um comentário:

  1. hahaha...
    Cara, aqui eu to num motel, morando com o Luigi. A gente tem um microondas, um frigobar e compramos um BURNER ($45 no Walmart). Isso tá servindo de boa. É um fogão elétrico com duas bocas e tal.
    O problema é que temos que cozinhar no banheiro (graças a Deus eu e ele sabemos cozinhar), porque no quarto tem alarme de fumaça e como a gente não quer fazer disparar a única saída é no banheiro.

    O problema das comidas dos americanos é que os molhos são MUITO doces. As comidas prontas chegam a dar enjoo. E como trabalhamos num restaurante fast-food (e temos refeições for free) a gente enjoou pra caramba de snack packs.
    A gente tá cozinhando praticamente todos os dias, porque a comida do Brasil faz MUITA falta mesmo.

    Não sei se tem nos Estados Unidos inteiro, mas por aqui tem um supermercado chamado Abby que dá uns 35% de diferença do valor comparado ao Walmart, o único problema é que eles não dão sacolas, tem que levar por conta (o que não é desvantagem pra quem tem carro).

    Uma outra dica pra quem não curte cozinhar são os produtos da Great Value, que são enlatados e quase todos prontos, é só esquentar. Não é a melhor comida do mundo, mas pra quem está no aperto, já serve.

    :D

    Abraço!

    Zaf

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